Não era sábado pra ir pra balada, também não era quinta pra fazer um cinema em casa, era sexta, 18, e quem se decidiu pela Cinéfila não se arrependeu, a balada cinematográfica era de longe distante de tudo que o resto da cidade poderia oferecer, não poderia começar melhor o fim daquela semana.
No set do Dj Mario Olimpio predomiu… nada, ele tocou uma lista eclética que ia do popular ao clássico, rolou lambadão, inclusive Raul Seixas. Em seguida Fabricio Chabô tocou um eletro rock psicodelirante, imagens do gênio Hitchcock eram exibidas num telão, foi o passaporte pro público viajar.
A proposta de ensaio aberto aceita por Billy Brown e o Incrível Magro de Bigodes, e Cacarecos e Musiquetas foi outro fator que alterou toda a equação de status de uma festa. Era como se tivesse uma banda ensaiando na sua sala, enquanto BBIMB fazia um som com apenas guitarra e batera, suprindo com exatidão as freqüências de um baixo tal qual White Stripes. Caio Mattoso dava vazão às suas piras em um “cavalo louco”, como definiu Eduardo Ferreira.
Almerinda George Lowsbi foi a principal presença do evento, interagindo com o público daquela sua forma peculiar. Aproveitou para divulgar o seu programa “Na Cama com Almerinda” que estreou nesta segunda-feira.
A exposição de fotografia do Heitor foi uma das coisas mais comentadas, afinal a luz vermelha que remetia uma sala de revelação deu um clima, e suas fotos foram tidas como o foco mais conceitual da balada que resolveu por fim quebrar o padrão e ir contra fluxo total.
Te esperamos na próxima Cinéfila,
cada vez dando mais certo.
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